
terça-feira, 26 de abril de 2011
PÉ DE MÁQUINA

Mais um legado do meu pai. Trouxe lá da casa dele esse pé de máquina. Já tenho um, mas esse é bem mais antigo. Acho que ele vai ser a bancada do lavabo. Queremos fazer a cuba com um tacho de cobre mas tá muito caro. Ai como eu queria morar em Minas, uai.
sábado, 23 de abril de 2011
TUDO TEM A SUA HORA

Chegou a hora de reformar a garagem e a capelinha. Olhem só como estão merecendo. Mas quem mora em casa sabe como tá tudo sempre em reforma. Quando o quintal é grande, então. Mas agora é a hora. Quando ficar prontinha mostro como ficou. Ideias não faltam. Mas sabem como é, bastante gosto e dinheiro contado. Mas tá bom. Suadinho é mais gratificante.
domingo, 17 de abril de 2011
MIMOS PRO CANTINHO DO CHURRASCO
Fiz esse pote com decoupage de tecido e figuras recortadas de revista para guardar o sal do churrasco.

segunda-feira, 11 de abril de 2011
IDEIAS





No domingo estive na casa dos padrinhos de minha filha mais velha e trouxe de lá muitas ideias na cabeça, um caixote no carro (era tudo o que eu queria) e fotos da minha amiga Márcia que é uma "arteira" de mão cheia (faz de tudo essa menina) Volto de lá sempre cheia de novidades. Acreditam que ela tem um monnnnte de caixotes do jeitinho que eu queria? Ganhei um e quando estiver pronto eu mostro. As fotos são de coisinhas lindas que vi por lá.
sábado, 9 de abril de 2011
PAREDE DESCASCADA
MEU DIVINO

Tenho visto muitos quadrinhos do Divino na net. O de madeira custa muito caro então comprei um de gesso mesmo e montei em cima dessa mandala. Pra dar um charme colei um tecidinho florido atrás. Já tá pendurado na entrada da nossa casa. Quem vier que venha em paz.
sexta-feira, 8 de abril de 2011
BIENAL DO LIVRO
domingo, 3 de abril de 2011
A ARTE DE SER FELIZ - Cecília Meireles

A arte de ser feliz
Houve um tempo em que minha janela se abria
sobre uma cidade que parecia ser feita de giz.
Perto da janela havia um pequeno jardim quase seco.
Era uma época de estiagem, de terra esfarelada,
e o jardim parecia morto.
Mas todas as manhãs vinha um pobre com um balde,
e, em silêncio, ia atirando com a mão umas gotas de água sobre as plantas.
Não era uma rega: era uma espécie de aspersão ritual, para que o jardim não morresse.
E eu olhava para as plantas, para o homem, para as gotas de água que caíam de seus dedos magros e meu coração ficava completamente feliz.
Às vezes abro a janela e encontro o jasmineiro em flor.
Outras vezes encontro nuvens espessas.
Avisto crianças que vão para a escola.
Pardais que pulam pelo muro.
Gatos que abrem e fecham os olhos, sonhando com pardais.
Borboletas brancas, duas a duas, como refletidas no espelho do ar.
Marimbondos que sempre me parecem personagens de Lope de Vega.
Ás vezes, um galo canta.
Às vezes, um avião passa.
Tudo está certo, no seu lugar, cumprindo o seu destino.
E eu me sinto completamente feliz.
Mas, quando falo dessas pequenas felicidades certas,
que estão diante de cada janela, uns dizem que essas coisas não existem,
outros que só existem diante das minhas janelas, e outros,
finalmente, que é preciso aprender a olhar, para poder vê-las assim.
JANELAS ANTIGAS
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