O chão da paineira
Eu fiquei olhando a dança das flores
Ao se despencarem de uma paineira.
O vento soprando o bailado das cores
O chão perfumado de flores inteiras.
E o povo pisando sem nem perceber
O tapete lilás de flores caídas.
Só eu escutava o triste gemer
Das flores, o lamento num resto de vida.
E quase chorando em rimas singelas,
Então comparei a morte das flores
Ao se soltarem na queda certeira
De um galho tão altas, tão ricas, tão belas
Com o tempo que passa matando os amores
E a alma pisada é o chão da paineira.
José Gilberto Gaspar
2 comentários:
Maravilhosa poesia e teu quintal.,lindo assim!!!beijos,chica
OI Ive, lidooo lindooo...
A poesia tambem.
Bjs e otima tarde.
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